Para-me! Gritocão

Este blog é um convite. Adentrem. Passando pela ombreira da linguagem, chegando ao que chamaremos de livro. Tirem os sapatos, fiquem à vontade, não há ninguém em casa. Apenas mantenham as janelas abertas para dar vasão.
PARA-ME [GRITOCÃO]

domingo, 18 de dezembro de 2011

em estanque!

o que mesmo sempre pedia, a mãe,
afiando a faca?

o som afinado em indas e vindas e
o paradeiro nos meus olhossurpresa
o sol a pino a queimar-me no canto de fora,
no jardim das minhas pernas.

a mãe tocando seu violino e
a galinha em asassufoco
a faca aguçada,
na orquestra de talheres à mesa.

em estaca!

o que mesmo sempre pedia, eu,
brotando em lágrimas?

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