Para-me! Gritocão

Este blog é um convite. Adentrem. Passando pela ombreira da linguagem, chegando ao que chamaremos de livro. Tirem os sapatos, fiquem à vontade, não há ninguém em casa. Apenas mantenham as janelas abertas para dar vasão.
PARA-ME [GRITOCÃO]

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Das chances que nos
ofertaram, sonha!, te
garanto, oh, só tens
uma, every single day of
my life, your life, our


Dos desejos, ensejos em
vão, que da eternidade só
mesmo o tempo, que nem
de liberdade goza como
o desejo nosso, a
eter-idade infinita


Das promessas só as futuras
construções e carnets and
códigos de barra, bilhetinhos
do amor capital, capitão da
sodomia financeira e do
amanhã só a morte, our death


Eu fumo beijo compro olho
desejo rejeito brigo grito
bato bato bato rasgo rio
sofro lato fumo bebo
fumo bebo fumo bebo
escrevo escrevo escrevo
escravo escrevo escravo


every single day of
my life pois que a beleza
de ser está em lhe dar com
o que nos foi dado, só
pouquíssimas letras!


Um miserê deletras para uma
vida a criar.
Disse vida! Desse vida!
Doce vida eis-me tua!
E digo, a-pro-vei-te-bem
Pois que me irrito e, oh!
Sobrarão apenas letras
o entorno das
janelas. Já o
buraco, nunca se poderá 
dizer.







Nenhum comentário:

Postar um comentário