Há nessa angustiada fuga sua
própria prisão, algo que desabrolha, conforme
tudo que se rebela em si
a própria vontade do sexo, que é o mais
belo,
esse desejo
tocá-lo, tão, apenas
tocar nos sexos, delicadamente,
primeiramente como nos mortos,
e depois, com a crueldade daquele que mata.
Traga as suas vontades! eu ouvi distante, e pensei
correndo em todos os olhos, nas sonolências dos sexos mais
belos, em seus despertares e
era como se amanhecera sempre e
só
havia dentro de mim os céus de todas as gentes
e o sexo muito fino das coisas transitava na
veleidade e
só.
Como cascatas urgenciais, os corações
das
mães inimagináveis, que perdem o sentidos
de-vido ao amor da-vida pela
cria.
Morte, grita aquilo
que é toda mãe, um buraco que chora sempre
ao entorno do vazio, e ali, qualquer coisa que caia, é tomado
como
filho, a rolha universal em-bebe-dada, o filho
é o buraco do buraco do buraco que gera ali, nas
ficções uterinas,
em seus silenciosos apagões, qualquer mãe.
Traga as suas vontades! e eu as criei sozinho como
o eco eterno das garrafas de café e sua
infinita infelicidade interna de se ver a si, assim, assis,
enquanto as tardes da minha infância
iluminavam a beleza do meu sexo descansado
sobre meu corpo e meus olhos molhados, as mãos
atentas e um anúncio solar me queimando
as costas como quem batesse, e batia,
e dissesse:
será como se nunca
amanhecera
amanhecera
amanhã cera
a mãe cera
a mão cera
amanhecera
amanhecera
como se fugisse a luz das palavras ou
dedilhasse o céu da boca escondido ou
regurgitasse todo o azedo das carambolas
verdes que comi, que comemos ou
nascesse por dentro as árvores de todas as
sementes que engoli, que engolimos ou
desaparecessem todos os filhos e somente
sobrasse o eco das garrafas maternas e
um grito de fuga como se
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